Bem-vindos a este espaço de partilha de ideias e recursos do Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores dos 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, da ESE/IPS.
Neste site, iniciado em 2009/2010, encontra materiais disponibilizados nas sessões de formação — alguns dos quais elaborados por equipas do PFCM de anos anteriores — bem como outros recursos poderão ser úteis aos professores que ensinam Matemática. Ir-se-ão incluindo materiais relativos aos diferentes anos lectivos sem eliminar os já existentes, a menos que estes coincidam com outros já usados. Nestes casos opta-se por actualizar apenas o cabeçalho. A maioria dos documentos encontra-se em formato pdf. Se não tem o adobe acrobat reader pode obtê-lo aqui
Novidades: dia 5/7/2011
Seminário Final do PFCM da ESE/IPS 2010/2011
Programa de Matemática do Ensino Básico:
Professores e alunos em acção
9 horas – 16 horas e 20minutos (Informações)
Consulte aqui o Programa do Seminário
Seminário para Pais/Encarregados de Educação:
O Programa de Matemática para os nossos Filhos:
Que desafios? Que interrogações?
16 horas e 30 minutos (Informações)
As actividades do PFCM – ESE IPS
Consulte a calendarização das sessões conjuntas de todos os grupos de formação aqui.
Como habitualmente, este programa pode ser frequentado por qualquer professor do 1.º ou do 2.º ciclos (grupo 230) do Ensino Básico do distrito de Setúbal.
Romance ingénuo de duas linhas paralelas
Muito paralelamente
Iam passando entre estrelas
Fazendo o que estava escrito:
Caminhando eternamente de infinito a infinito
Seguiam-se passo a passo
Exactas e sempre a par
Pois só num ponto do espaço
Que ninguém sabe onde é
Se podiam encontrar
Falar e tomar café.
Mas farta de andar sozinha
Uma delas certo dia
Voltou-se para a outra linha
Sorriu-lhe e disse-lhe assim:
“Deixa lá a geometria
E anda aqui para o pé de mim…!
Diz a outra: “Nem pensar!
Mas que falta de respeito!
Se quisermos lá chegar
Temos de ir devagarinho
Andando sempre a direito
Cada qual no seu caminho!”
Não se dando por achada
Fica na sua a primeira
E sorrindo amalandrada
Pela calada, sem um grito
Deita a mãozinha matreira
Puxa para si o infinito.
E com ele ali à frente
As duas a murmurar
Olharam-se docemente
E sem fazerem perguntas
Puseram-se a namorar
Seguiram as duas juntas.
Assim nestas poucas linhas
Fica uma estória banal
Com linhas e entrelinhas
E uma moral convergente:
O infinito afinal
Fica aqui ao pé da gente.
(José Fanha)
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